Resultado da Assembléia
O Governo Municipal, nas pessoas do procurador do município e dos secretários de Planejamento, Administração e Fazenda, encaminhou ofício nº 23/2011 ao presidente do SINTRAMON, Carlos Alberto da Silva, sobre mais uma proposta ridícula de pagamento do piso, "para apreciação da categoria, com o escopo de colocar fim ao movimento grevista e retorno dos professores à sala de aula ..."A proposta trata-se de pagamento do piso R$ 1.187,00 para PI a PIII e aumento de 6,31% para aqueles que já estão acima do piso, ou seja, P4 a P6; a partir de Julho e sem decote das vantagens (extra-classe, pó de giz e anuênio). Por fim, promete " pagamento dos dias parados em decorrência do movimento paredista."
Tal ofício merece algumas considerações:
1°) O ofício foi reproduzido pela administração e entregue, "em mãos", para cada servidor na assembléia, ontem. Por quê? A administração achou que tal proposta não seria apresentada? Se deu mal. Basta perguntar ao oficial de justiça que esteve presente do começo ao fim da assembléia, a pedido do Governo Municipal.
2º) Realmente, a intenção da administração é a de dar calote à maioria dos servidores da educação.
3º) A data-base dos servidores é em Abril. Eles propõe pagar a partir de julho... (?)
4º) Mais uma vez aparece a ameaça velada de corte do ponto ou o não pagamento de salário. Sabemos que os 200 dias letivos devem ser respeitados e nós nos propusemos a trabalhá-los aos sábados e feriados (abrindo mão de receber + 50% sob os dias a serem pagos), em decorrência da greve. Ora, se eu terei meus dias parados, quando tiver que pagá-los, quero recebê-los como hora-extra. Com certeza, vai sair mais caro!
5º) Até então, o prefeito e secretário de educação, com o propósito de nos fazerem de bobos, enviaram uma porção cartinhas para nós. Desta vez, mandou os outros para darem as caras aos tapas.
Resultado: A assembléia ficou indignada com mais essa armação da administração, rejeitou a sua proposta e decidiu retornar com as três propostas apresentadas na última reunião com o governo municipal, que trata do pagamento do piso, aplicado à lei 920/89, dando prazo para pagamento do mesmo a partir de janeiro do próximo ano.
Na nossa assembléia, além dos vereadores Belmar e Guilherme Nasser, que sempre estiveram presentes, com o objetivo de levar o seu apoio à nossa causa, contamos com a presença do Pastor Carlinhos e Sinval, quando a pedido dos mesmos, foi nomeada uma comissão de professores, para juntos discutirem e conhecerem as contas do FUNDEB.
Agora, cabe à administração pensar direitinho, pois há de se considerar que a lei é de 2008. Ninguém está pedindo retroativo e sabe-se que no dia 1º de agosto vem um acórdão por aí,o que pode elevar o piso salarial para em torno de R$ 1.300,00.