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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Resultado da Assembléia


 O Governo Municipal, nas pessoas do procurador do município e dos secretários de Planejamento, Administração e Fazenda, encaminhou ofício nº 23/2011 ao presidente do SINTRAMON, Carlos Alberto da Silva, sobre mais uma proposta ridícula de pagamento do piso, "para apreciação da categoria, com o escopo de colocar fim ao movimento grevista e retorno dos professores à sala de aula ..."
A proposta trata-se de pagamento do piso R$ 1.187,00 para PI a PIII  e aumento de 6,31% para aqueles que já estão acima do piso, ou seja, P4 a P6; a partir de Julho e sem decote das vantagens (extra-classe, pó de giz e anuênio). Por fim, promete " pagamento dos dias parados em decorrência do movimento paredista."

 Tal ofício merece algumas considerações:

1°) O ofício foi reproduzido pela administração e entregue, "em mãos", para cada servidor na assembléia, ontem. Por quê? A administração achou que tal proposta não seria apresentada? Se deu mal. Basta perguntar ao oficial de justiça que esteve presente do começo ao fim da assembléia, a pedido do Governo Municipal.
2º) Realmente, a intenção da administração é a de dar calote à maioria dos servidores da educação.
3º) A data-base dos servidores é em Abril. Eles propõe pagar  a partir de julho... (?)
4º) Mais uma vez aparece a ameaça velada de corte do ponto ou o não pagamento de salário. Sabemos que os 200 dias letivos devem ser respeitados e nós nos propusemos a trabalhá-los aos sábados e feriados (abrindo mão de receber + 50% sob os dias a serem pagos), em decorrência da greve. Ora, se eu terei meus dias parados, quando tiver que pagá-los, quero recebê-los como hora-extra. Com certeza, vai sair mais caro!
5º) Até então, o prefeito e secretário de educação, com o propósito de nos fazerem de bobos, enviaram uma   porção cartinhas para nós. Desta vez, mandou os outros para darem as caras aos tapas.

Resultado: A assembléia ficou indignada com mais essa armação da administração, rejeitou a sua proposta e decidiu retornar com as três propostas apresentadas na última reunião com o governo municipal, que trata do pagamento do piso, aplicado à lei 920/89, dando prazo para pagamento do mesmo a partir de janeiro do próximo ano.

Na nossa assembléia, além dos vereadores Belmar e Guilherme Nasser, que sempre estiveram presentes, com o objetivo de levar o seu apoio à nossa causa, contamos com a presença do  Pastor Carlinhos e Sinval, quando a pedido dos mesmos, foi nomeada uma comissão de professores, para juntos discutirem e conhecerem as contas do FUNDEB.

Agora, cabe à administração pensar direitinho, pois há de se considerar que a lei é de 2008. Ninguém está pedindo retroativo e sabe-se que no dia 1º de agosto vem um acórdão por aí,o que pode elevar o piso salarial para em torno de R$ 1.300,00.

Um comentário:

  1. Afonso, eu só nao entendi esse reajuste do PISO para 1.300 reais que você disse, visto que para a correção do PSPN já existe uma política clara com índices (valor custo-aluno anual) e data (todo janeiro) . E o árcodão só virá para ratificar o que foi definido quando do julgamento da ADIN, que começou em 06/abril do corrente ano e terminou no dia 27 do mesmo mês e ano corrente,cuja decisão deixou brecha para que nós, educadores, tenhamos que entrar na justiça contra alguns maus gestores que nao cumprirão, autormaticamente, o item da jornada de trabalho e,então, irão nos obrigar a recorrer de novo à jutiça.
    Aproveito para falar também que o índice que deverá ser aplicado para o próximo aumento está nada casa dos 22%, ou seja, o PSPN deverá passar para algo em torno de 1450 reais. Lembrando também que o acórdão virá para dizer se a aplicaçao do PSPN será retroativa e, em caso afirmativo,desde quando deverá ser aplicada.

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