PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Ás vezes, eu me surpreendo tecendo textos críticos sobre os "desenrolares" da paralisação dos professores e, para o leitor, pode parecer que eu não tenho mais nada a escrever. Acontece que, atualmente, o meu dever de educador e cidadão, só me leva refletir sobre as coisas que estão doendo na nossa pele.
Veja bem. A prefeitura diz não ter dinheiro para pagar o piso salarial, que já gasta em torno de 93% do FUNDEB com a folha de pagamento de professores... mas é sabido que a prefeitura tem buscado recursos federais para investimentos em outros setores, empréstimos no DAE (?) e tentado vender áreas públicas além de, supostamente, ter gasto mais de 1 Milhão na implantação da PRANDINET com dinheiro da educação e estar abrindo mais vagas para servidores, através do próximo concurso público.
É aí que não dá para entender porque "não temos dinheiro". Não seria o caso de abrir mão de alguns projetos, pagar o que está escrito na lei e ficar de bem com a categoria e com a comunidade escolar, que também são contribuintes?
O que se pretende investir, somado ao crescimento estimado da receita do município em 20%, daria para tirar a educação do sufoco...
Bem. Com relação às flores...Que flores?
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