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domingo, 22 de março de 2020


JESUS JÁ ESTÁ VOLTANDO? 


Nos últimos dias temos vivenciado uma experiência jamais vivida por esta geração em escala mundial: O Coronavírus. Um “bicho” de muitas cabeças, um filho sem pai, que está dizimando muitas vidas em nosso planeta e que ninguém sabe ao certo quando vai sumir nem como exterminá-lo. Mas, o covid-19, certamente, está fazendo com que muitos revejam as suas convicções, bem como as consequências delas. Ou não, uma vez que a humanidade, em seu ceticismo, prefere “acreditar” que isso não é nada ...

Se olharmos para as Sagradas Escrituras, crendo no que elas dizem, poderíamos dizer que a metade de nossos problemas existentes e daqueles que ainda estão ainda por vir, já estariam resolvidos; uma vez que ela nos dá a receita:

se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar,
 buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei,
perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.” ( 2 Cr 7:14)


Com certeza, a receita acima não foi usada pelo Seu povo a mais de dois mil anos atrás. JESUS “passou por aqui” reafirmando os propósitos do Pai para a nossa vida. Ele morreu naquela cruz, por mim, por você e por todos nós. Ressuscitou, subiu aos céus e prometeu voltar para buscar a sua igreja.

Jesus disse que a sociedade se tornará crescentemente ímpia e imoral à medida que se aproximasse o tempo de Sua volta. De fato, Ele disse que se tornaria tão má quanto nos dias de Noé (Mateus 24:12, 37-39).

O apóstolo Paulo pintou um pavoroso retrato da sociedade dos tempos do fim em 2 Timóteo 3:1-5. Ele diz que ela será caracterizada por três amores: o amor a si mesmo (Humanismo), o amor ao dinheiro (Materialismo) e o amor aos prazeres (Hedonismo). Ele então aponta que o pagamento por esse estilo de vida carnal será o que os filósofos chamam niilismo, isto é, a sociedade se atolando em desespero. A mente dos homens se tornará depravada (Romanos 1:28), e as pessoas chamarão ao mal de bem e ao bem de mal (Isaías 5:20).

Os sinais do fim dos tempos estão estampados diante de nossos olhos, enquanto observamos nossa sociedade rejeitar a herança Cristã e mergulhar em um poço infernal de impiedade, imoralidade e desespero.

Tais sinais se evidenciam também nos chamados fenômenos da natureza, no advento e no progresso da tecnologia, bem como na nova ordem da Política Mundial; sendo este último talvez a mais atual das suspeitas por alguns teólogos, profetas do mundo atual e porque não dizer, alguns achólogos...

Os sinais dos tempos estão sobre nós e estão gritando por nossa atenção. Você está pronto? Se Jesus voltasse hoje, seria Ele sua “Bendita Esperança” (Tito 2:11-14) ou seria o seu “Santo Terror” (Apocalipse 6:12-17)? Se você nunca O recebeu como seu Senhor e Salvador, agora é o momento de agir. Arrependa-se de seus pecados e clame o nome do Senhor para que possa ser salvo (Atos 2:14-39).

E se você é um Cristão, está vivendo como se Jesus pudesse voltar a qualquer instante? Você dedicou a sua vida à santidade? Você está orando pelos perdidos e testemunhando do Senhor quando tem oportunidade?
Você está ansioso pelo retorno do Senhor? Você pode dizer como Paulo que é um candidato a uma “coroa de justiça” porque tem vivido sua vida “no amor de Sua vinda” (2 Timóteo 4:7-8)?

Pois é, meu irmão, seguir Jesus é um grande desafio, principalmente no mundo de hoje. Mas Ele continua a nos chamar, a nos convidar, porque Ele nos quer junto d’Ele: “E se eu for e vos preparar um lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo; para que onde eu estou, estejais vós também”.( João 14:3)

Enfim, os fatos assinalam para a Sua volta ... Não sabemos nem o dia nem a hora ... mas, a bíblia nos ensina: "...Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas."(Mt 24:33)

Que as provações que estamos vivendo nos tempos atuais sirvam para reforçar que pertencemos a Deus, mesmo neste mundo que está sob o poder do Maligno, (1 Jo 5:19) pois, somente o Senhor é fiel e é ELE quem nos fortalecerá e nos guardará do Maligno. (2 Tes 3:3)




A TERCEIRA LIÇÃO



Sinto-me à vontade, não tanto quanto Raul Pompéia em sua obra “O Ateneu”, para falar um pouco da vida passada no Colégio Estadual, apesar de não haver tanta semelhança entre os dois. Mas, a saudade muitas vezes traz à tona lições de vida nunca esquecidas e a lembrança do trabalho sério e incansável daqueles “mestres” que se não nos ensinaram para aquele tempo, com certeza serviram de bússola para nós nos dias de hoje: Seu Chaves, Seu Nilson, Seu Hérbio, Geraldo Damasceno, Lucilo, Gabriel, Taninha, Bequinha, Izaías, Celeste, Dona Nini, Dadinho, Dona Lucília, Seu Geraldo Arantes, Júlia Leocádia, Dona Neguinha, “Chico Preto” e outros mais, que a memória não me permite lembrar.

Com certeza, o clímax na escola nunca começa no início da aula, sim na hora do recreio e no Estadual não poderia ser diferente. Seu Durães, o disciplinário, de pé, com os braços cruzados, permanecia inerte. Apenas os olhos vigilantes que quase saindo de órbita, ora rodopiavam, ora ficavam de soslaio. E a meninada descia as escadarias do Estadual às correrias para o “rango”. Ao chegar ao pátio começavam as brincadeiras de roda, os piques e porque não, as brigas (como sempre), os namoricos e a famigerada fila; o que até hoje não acabou nas escolas. Aliás, vamos pegar fila até o fim de nossas vidas, porque a modernidade ainda não inventou outra forma de organização... e continua sendo o primeiro da fila aquele que chega primeiro. 

O Gérson, filho de Seu Caldeira, prestava-se a adivinhar qual ônibus acabara de subir o morro da praça do cinema, que ao ouvir o barulho do motor dizia: “Este é o número 5 da Vila Tanque”. E era “batata”! Acertara mais uma vez, e no meio destas contava aquelas piadinhas picantes e/ ou pesadas que só ele mesmo sabia contar com tanta competência.

Bate o sinal. Termina o recreio. Voltamos à sala de aula. O professor faltou (hoje é mais comum...) e a turma quebrou o pau... Quase jogou a sala no chão... De repente, eis que chega Seu Geraldo Arantes, professor de Educação Física, que quase nos matava de tantos exercícios físicos; bola mesmo, “necas”... Os tempos mudam... E por causa da bagunça, nós, da sala 23, tivemos que copiar dez vezes o Hino Nacional Brasileiro. Bendita cópia! Só assim aprendi a cantar o nosso hino de cor.

Em seguida, veio a aula de ciências com “Chico Preto”, com argüição e tudo o mais, inclusive, acredito eu, que tenha sido ele o inventor de “empréstimo de pontos”, para que não ficássemos com nota vermelha. Por incrível que pareça, nesse dia, gozador como ele só, pegou o Chiquinho da Telemig, dançando tango com uma vassoura que acabara de pegar atrás da porta da sala, e não é que o danado do Chico Preto colocou Chiquinho para dançar (e cantar) com a vassoura na frente de todos...!?

Bate o sinal novamente. Este até hoje é o sinal mais esperado pelos alunos. Acabou a aula e a coisa sobrou para mim. O “Boneca”, aquele cabeludo e magricela da “Cidade Alta”,  resolvera  juntar os outros colegas para tirar o meu sapato, uma vez que eu o havia importunado com alguma brincadeira que o mesmo não teria gostado . E lá se foi o meu Vulcabrás pelos corredores da escola, de pé em pé, no meio daquela turba alvoroçada para chegar em casa, até chegar aos primeiros degraus da escada; e eu gritava: “na escada, não! Seu Durães vai pegar...” E eles, nada... Continuaram chutando o pé esquerdo do meu sapato e eu correndo como um saci para não sujar a minha meia branca. Que catástrofe! O sapato foi parar aos pés do professor Vicente Soares, diretor da escola, e dali  direto para sua mesa, à minha espera, quando então recebi mais uma lição: “Se você quer ser respeitado, dê respeito.”              
                                                                                                                                         Então os anos se passaram. A turma terminou seus estudos e cada um seguiu o seu caminho. O Colégio Estadual continuava de pé, abrindo suas portas para receber outros alunos, até que um dia, o sinal emudeceu, os corredores e as escadarias ficaram desertas, desaparecendo assim o Estadual e junto com ele o Cine Monlevade, a Rádio Cultura, o Bar Para Todos, o Ideal Clube, o “Naite Clube” (União Operário), a Praça do Mercado, o Grêmio, enfim, a vida do centro de Monlevade esvaiu-se. Tudo volta para o seu legítimo dono: A Belgo Mineira. E ninguém fez nada para impedir. Nem eu...

Esta foi a terceira lição...

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