PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES II
Às vezes, eu me surpreendo tecendo textos críticos sobre os "desenrolares" da paralisação dos professores e, para o leitor, que ainda não me conhece bem, pode parecer que eu não tenho mais nada a escrever, além dessas questões. Acontece que, atualmente, o meu dever de educador e cidadão, só me leva a refletir sobre as coisas que estão doendo na nossa pele.
Veja bem. O Prefeito diz não ter dinheiro para pagar o piso salarial, que já gasta em torno de 93% do FUNDEB com a folha de pagamento de professores ... mas é sabido que o governo municipal, além de ter investido em tanta coisa(?) que até agora não apareceu, dá gratificação para diretor da Fundação Casa de Cultura; doará 100 mil reais para a CAVALGADA, além de outros serviços de infraestrutura para a mesma; patrocinou um dia no TAUÁ para os seus assessores discutirem o que fazer ou “também não vai fazer bem” nos próximos 18 meses; está só esperando convencer os vereadores a aprovarem o projeto de vendas de áreas públicas para fazer caixa para outros investimentos que, com certeza, o fará contrair mais dívidas para o próximo prefeito pagar ... e até agora não mostrou as contas detalhadas do FUNDEB ao SINTRAMON, ou pelo menos até agora não conseguiu convencer a ninguém sobre a falta de recursos ...
A bem da verdade, o prefeito está mais preocupado em colocar a comunidade escolar contra o SINTRAMON, indo à Rádio para confundir a opinião pública ao dizer que muitos professores tem manifestado vontade de voltar ao trabalho; fazendo-se de bonzinho ao dizer que não vai cortar o ponto dos professores; enfim, dando um ultimato aos professores convocando-os ao trabalho em 1º de Agosto e até mesmo chamando os professores contratados para conversarem.
Bem, com relação às flores ... Que flores? Ah... nem tudo são flores...
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