NATAL,
AMIZADE E UMA LUZ QUE NÃO SE APAGA(*)
O Natal tem esse poder silencioso de
nos devolver ao essencial. Entre luzes, abraços e memórias, ele nos chama a
olhar para trás sem saudade amarga e para frente sem medo. Foi nesse clima que
um grupo de amigos, unidos desde a adolescência, voltou a se encontrar depois
de 43 anos. Amigos que um dia foram apenas meninos e meninas de 11 e 12 anos,
sentados nas mesmas carteiras do CEJM, em 1973, sem imaginar o quanto a vida
ainda os ensinaria.
Alguns seguiram juntos até os 14, 15
anos; outros atravessaram o ensino médio, o superior, dividiram sonhos, dúvidas
e escolhas. Depois, como acontece com todos nós, a vida se encarregou de
espalhá-los pelo mundo: casamentos, filhos, trabalho, sucessos, perdas,
decepções, alegrias, partidas e recomeços. Cada um escreveu sua própria
história, com capítulos de luta e superação, mas sem jamais apagar
completamente aquele primeiro vínculo.
Hoje, esse laço se renova no grupo de
WhatsApp “CEJM 1973” — uma ponte entre o ontem e o agora. Ali, as mensagens
misturam risadas, lembranças, orações, notícias da vida e convites para
encontros que acontecem duas ou mais vezes ao ano, sempre com o mesmo
propósito: celebrar a amizade e a vida. Porque o tempo passou, mas o afeto
amadureceu.
E não é por acaso que esse reencontro
acontece no tempo do Natal. É justamente neste período que recordamos que Deus
escolheu nascer pequeno para nos ensinar o que é grande: o amor que acolhe, a
esperança que não decepciona, a fé que sustenta. Em Jesus, celebramos não
apenas um nascimento, mas a promessa da ressurreição e da vida eterna, a
certeza de que nada termina no amor de Deus — tudo renasce!
O Natal é a luz que chega na noite,
simples como uma estrela, forte o bastante para atravessar décadas. É essa luz
que também brilha na amizade construída ao longo da vida, capaz de resistir ao
tempo, às distâncias e às mudanças. Uma luz que aquece o coração, ilumina as
lembranças e aponta para o futuro com esperança.
Estamos agora confraternizando,
agradecidos pelo passado, vivendo o presente e confiando o amanhã. Que este
Natal renove em cada um de nós o amor, a fé, o respeito e a amizade, e que
nunca nos falte a coragem de recomeçar, perdoar, celebrar e caminhar juntos.
Quem diria que, após 43 anos, ainda
estaríamos aqui, juntos, brindando à amizade e à vida? É um milagre, meus
amigos!
Que emoção! É incrível pensar que após 43 anos, um grupo
de amigos que estudaram juntos na adolescência se reencontram para celebrar a
amizade e a vida! O grupo CEJM 1973 é um
testemunho da força dessa conexão que vai além do tempo e da distância.
Cada um seguiu seu caminho, enfrentou
desafios, conquistou vitórias e superou perdas, mas a chama da amizade
permaneceu acesa. E agora, ao se reunirem novamente, é como se o tempo não
tivesse passado. As risadas, as brincadeiras, as conversas profundas... tudo
flui como se fossem ontem que estavam juntos na sala de aula.
E nesse Natal, nós nos se encontram
para celebrar não apenas a amizade, mas também a fé e a esperança que os une. A
luz que chegou com o nascimento de Jesus é a mesma que brilha em nossos
corações, iluminando o caminho e guiando-os através dos desafios da vida.
"Pois a luz brilha nas trevas, e
as trevas não a venceram." (João 1:5) Essa luz é a esperança da
ressurreição e da vida eterna, um presente precioso que nos foi dado por meio
de Jesus.
No meio de tanta alegria, não podemos
esquecer o motivo principal dessa celebração: a amizade que nos une. Amizade
essa que, apesar do tempo e da distância, permanece forte e verdadeira.
Que a luz de Jesus brilhe sempre em
nossos corações e que a amizade que nos une seja eterna!
(*) Mensagem final do Reencontro dos ex-alunos do CEJM - Turma de 73

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