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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

EDUCAÇÃO: PARA ONDE VAI?



Durante as campanhas eleitorais, para a maioria dos candidatos, a educação é destaque e vira, mesmo que momentaneamente, prioridade. Depois das posses, a maioria dos governantes e dos legisladores, não coloca a educação no patamar que, para o bem de toda a sociedade, deveria estar.

Todo mundo sabe, os fatos comprovam e as histórias de outras nações confirmam que o desenvolvimento de um povo passa necessariamente por investimentos sérios na área educacional.
Se atualmente há péssimos profissionais em qualquer área ou se a violência urbana tem se tornado uma calamidade pública, com certeza, é porque faltaram maiores investimentos na educação. E nem vou aqui aprofundar sobre  a reviravolta educacional do Japão após a explosão da bomba atômica...
Não há e não haverá educação pública com a qualidade plena que se necessita e deseja, enquanto o profissional da educação não for levado a sério e enquanto o Brasil não tratar a educação com seriedade. Não adianta inventar modismos, não adianta reduzir o número de alunos em sala, não adianta investir em tecnologia (distribuindo note-books e tablets), não adianta “enfeitar” os prédios das escolas e esquecer o principal vetor do processo de ensino e de aprendizagem: O PROFESSOR.
Em mais ou menos um mês, estaremos de volta às salas de aula. O nosso compromisso com o aluno e a sociedade, infelizmente não será, mais uma vez, suficiente para que atinjamos os níveis que (verdadeiramente) a educação pública deveria, há muito tempo, ter atingido. O descaso histórico para com a educação, por parte da grande maioria dos governantes, pelo que se viu entre os meados de 2008 até o final de 2012, parece que vai continuar. Sendo assim, o Brasil deverá permanecer ocupando as vergonhosas últimas colocações nos exames internacionais de educação... mas, por acaso tem algum governante atento a isso? Garanto que nem a nossa presidenta(?) Dilma está se preocupando com isso?
E, talvez, passe pela cabeça daquele que está lendo este artigo que há um grande exagero nas minhas palavras, já que o IDEB do nosso município foi excelente ... ledo engano! Se por um lado as nossas escolas sempre foram bem estruturadas, proporcionando um ensino de qualidade antes de se inventar o IDEB; por outro, O IDEB não é nada mais nada menos que uma farsa nacional, um embuste com o  objetivo de minar as forças do educador e justificar o injustificável; ou seja, é como se o governo quisesse dizer: “Para que melhorar o salário do professor se as nossas crianças estão alcançando um excelente índice de aprendizagem?” E aí a ordem é reprovar menos na escola seriada e “reter” ( dói menos do que reprovar?) apenas 20 na escola ciclada ! Aliás, a aprovação em massa é um dos quesitos  para  melhorar o IDEB de uma escola. E o que tem de escola boa caindo nesta esparrela....

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