EDUCAÇÃO: PARA ONDE VAI?
Durante as campanhas eleitorais, para a maioria dos candidatos, a
educação é destaque e vira, mesmo que momentaneamente, prioridade. Depois das
posses, a maioria dos governantes e dos legisladores, não coloca a educação no
patamar que, para o bem de toda a sociedade, deveria estar.
Todo
mundo sabe, os fatos comprovam e as histórias de outras nações confirmam que o
desenvolvimento de um povo passa necessariamente por investimentos sérios na
área educacional.
Se
atualmente há péssimos profissionais em qualquer área ou se a violência urbana
tem se tornado uma calamidade pública, com certeza, é porque faltaram maiores
investimentos na educação. E nem vou aqui aprofundar sobre a reviravolta educacional do Japão após a explosão
da bomba atômica...
Não
há e não haverá educação pública com a qualidade plena que se necessita e
deseja, enquanto o profissional da educação não for levado a sério e enquanto o
Brasil não tratar a educação com seriedade. Não adianta inventar modismos, não
adianta reduzir o número de alunos em sala, não adianta investir em tecnologia
(distribuindo note-books e tablets),
não adianta “enfeitar” os prédios das escolas e esquecer o principal vetor do
processo de ensino e de aprendizagem: O PROFESSOR.
Em
mais ou menos um mês, estaremos de volta às salas de aula. O nosso compromisso
com o aluno e a sociedade, infelizmente não será, mais uma vez, suficiente para
que atinjamos os níveis que (verdadeiramente) a educação pública deveria, há
muito tempo, ter atingido. O descaso histórico para com a educação, por parte
da grande maioria dos governantes, pelo que se viu entre os meados de 2008 até o
final de 2012, parece que vai continuar. Sendo assim, o Brasil deverá
permanecer ocupando as vergonhosas últimas colocações nos exames internacionais
de educação... mas, por acaso tem algum governante atento a isso? Garanto que
nem a nossa presidenta(?) Dilma está se preocupando com isso?
E,
talvez, passe pela cabeça daquele que está lendo este artigo que há um grande
exagero nas minhas palavras, já que o IDEB do nosso município foi excelente ...
ledo engano! Se por um lado as nossas escolas sempre foram bem estruturadas,
proporcionando um ensino de qualidade antes de se inventar o IDEB;
por outro, O IDEB não é nada mais nada menos que uma farsa nacional, um embuste
com o objetivo de minar as forças do
educador e justificar o injustificável; ou seja, é como se o governo quisesse
dizer: “Para que melhorar o salário do professor se as nossas crianças estão
alcançando um excelente índice de aprendizagem?” E aí a ordem é reprovar menos
na escola seriada e “reter” ( dói menos do que reprovar?) apenas 20 na escola
ciclada ! Aliás, a aprovação em massa é um dos quesitos para
melhorar o IDEB de uma escola. E o que tem de escola boa caindo nesta
esparrela....
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