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terça-feira, 3 de setembro de 2013

HISTÓRIA PARA BOI DORMIR (4)


Era uma vez uma cidadela toda cercada pela mata Atlântica, aquela que um tal de Mittal já se adonou de toda ela, também, assim como o chefe do tribunal de contas, Iruam Serrot e a "Mãe Joana". Uma cidadela que já foi administrada três vezes pelo Grande Rei Oib, que já foi desta para a melhor - como dizia um grande escritor monlevadense, que já faz uns tantos anos que mora em Brasileia-se, capital da corruptania hereditária. Eu, como sou um escrivinhador-em-busca-da-perfeição-literária, denominarei esta cidadela, simplesmente, de Reino do Faz-de-conta ... faz-de-conta que tem prefeito, vereadores, justiça, atendimento médico, educação de qualidade, ruas limpas e sem buracos, que não se cria "elefantes brancos", enfim, onde se faz-de-conta que tudo anda às mil maravilhas ...

Bem, mas o caso é que, recentemente, neste Reino, foi empossado um novo rei, filho de Iruam Serrot, o Teófilus Tesoura. É sabido em todo o Reino que Teófilus Tesoura, prometeu que receberia de seu pai, de Anas Dá Azia e Aécio Never as chaves do cofre do tesouro e que, assim, iria RESOLVER todos os problemas daquele Reino. Depois de empossado, o povo descobriu que era tudo mentira. E agora, como ele iria fazer, uma vez que o seu antecessor, Gustavus Prandinet - o inventor da "Tipo Net" com o dinheiro da educação - havia deixado uma dívida enorrrrrrrrrrrrme para ele pagar?

Muito simples. Como já estava próxima  a assinatura de um novo acordo coletivo de trabalho, tratou de engordar a máquina administrativa daquela cidadela, contratando um monte de cabos eleitorais, distribuindo cargos comissionados a rodo, pois, assim, teria mais motivos para não reajustar os salários de seus servos. Além disso, rapou o cofre público e pagou boa parte da dívida pública para mostrar serviço.

Para não negar o nome do chefe do clã dos Serrot, Teófilus Tesoura cortou o projeto "bebendo à bordo", alegando que o "leite" estava caro. Da mesma forma, cortou o transporte dos "filhinhos de papai, sabe-se lá prá que tem que estudar fora". E assim, ele cortou também a "ração" dos alunos, mas não mandou limpar as ruas e nem cortar os matos daquele Reino.

Assim sendo, aquele Reino estava ficando cada dia mais feio. Mais feia, ainda, começou a ficar a situação dos seus servos, uma vez que ele batia o pé e afirmava que não iria dar nenhuma merreca de reajuste salarial. De repente, o presidente do SINTRACONTA,  defensor dos servos fracos e oprimidos, Dom Carlão D'alberto De La Selva, convocou os servos do rei para uma assembleia, onde ficou decidido que haveria uma greve, o que depois se transformou em "Tapeação Tartaruga". Por isso, Teófilus Tesoura, mais uma vez, usa seu instrumento de corte e RESOLVEU cortar o  salário de seus servos, ao que de imediato, justificou através de um decreto real, onde dizia: " Não se preocupem, vassalos! Não me interpretem mal. Vejam isso como um empréstimo compulsório. Dentro em breve, devolverei o dinheiro a vocês com 100% de juros, afinal de contas tenho muitas coisas para RESOLVER."

E assim, no Reino do Faz-de-conta, Helena de Tróia, ministra da educação, passou a comer o pão que o diabo amassou com o rabo, uma vez que os vassalos do rei já haviam mandado o seguinte recado: Se continuarem pedindo o nosso dinheiro emprestado sem o nosso consentimento, não vamos trabalhar, depois, para receber o "empréstimo"... Mas, o tempo passou e os vassalos da educação retornaram ao trabalho, inspirando a secretaria de educação a, até que enfim, entrar "em ação". Só não se sabe se os vassalos da educação, realmente, lerão a "cartilha" daquela administração, já que os mesmos não confiam no grande rei nem  na chefe do tesouro municipal, Arual Ô Velha, aquela que já está procurando "estudar" por onde sairá na próxima Audiência Pública de prestação de contas ...
  
Quando pensava em terminar esta história, veio-me, novamente à lembrança, aqueles que se dizem legisladores, liderados por Guilhotino O'Nasser, presidente da Câmara de Fogo, para não dizer "inferninho". Neste maravilhoso Reino do Faz-de Conta, eles também fazem de conta que representam o povo e só não fazem de conta, que recebem um polpudo salário para nada fazerem, além de atuar como "vaquinhas de presépio" do rei Teófilus Tesoura.

Pois é ... É sabido que  Serrot, Tesoura e Guilhotino fizeram um pacto para eleger outro membro do clã dos Serrot, o Otit Serrot, que antes mesmo de se candidatar, já está em missão nos reinos vizinhos, preparando o curral eleitoral ... Êpa! Eu disse Curral? É lá que o boi dorme ... se ele acordar ...

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