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sábado, 21 de setembro de 2013

ONDE ESTÃO OS OUTROS NOVE?


Cada dia que se passa acredito menos na classe política. Talvez o leitor pense que estou escrevendo, aqui, o óbvio, o que todo o mundo está cansado de saber. Mas, é preciso que batamos nessa mesma tecla, sempre, no sentido de fazê-lo refletir não somente sobre a importância de sua escolha, como também sobre a necessidade de acompanhar o "trabalho" daqueles que você elegeu e cobrar dos mesmos um compromisso com a coletividade.

Vejamos, por exemplo, o poder legislativo de nossa cidade: O que cada edil tem feito do seu mandato? Atualmente, o que se tem observado é que há, sim, nove vereadores legislando em causa própria, uma vez que eles estão a serviço dos interesses do prefeito, seja por afinidades partidárias, seja em troca de favores pessoais e políticos, esquecendo-se de que estão alí para representar os anseios do povo, mesmo que seja contrário à sua magnânima vontade ... viu, Djalma Bastos?

Recentemente, os servidores municipais, em campanha salarial, o que detonou em alguns dias de greve, seguidos de aproximadamente 4 meses de operação tartaruga, não tiveram o apoio do, já conhecido, G-9. Este famoso bloco de sustentação do governo municipal é composto pelo Djalma Bastos, Tuquinho do Povo (?), Carlos Gomes, Vanderlei Miranda, Zé Lascado e por Teles Superação(?), Fabrício Lopes e o PROFESSOR Lélis que, possivelmente, tenham sido eleitos com o voto dos "companheiros de trabalho" da prefeitura, além de Guilherme Nasser, que até no ano passado preocupava-se com o bem estar dos servidores.

Realmente, a cidade de JOANA Monlevade se transformou na casa dos filhos da mãe, mesmo ... a ponto de os nove vereadores autorizarem a troca de um lote em área nobre do Aclimação por um pedaço de barranco lá no Ipiranga. Em atendimento a quem? A um eleitor especial do Vanderlei Miranda. E se você, leitor, tiver um terreno na lua é só pedir aos NOVbrEs edis, que eles autorizam qualquer troca ...

A esta altura do campeonato, um poste desligado, fincado em lugar impróprio pode ser mais útil que aquele que já está lascado, há muito tempo, com o povo de nossa cidade ... afinal, em boca fechada pode não entrar mosquito, mas não somar em nada é demais ...

Mas, ainda assim, o que não se faz pela vaidade, mesmo que tenha sido ludibriado(?) por um instituto que leva o nome do grande mártir da inconfidência mineira? O Tuquinho, aquele que também está preocupado só em conceder diplomas aos cidadãos, aquele que é do povo (?), foi eleito o melhor vereador de nossa cidade !!! O pior é que ele acreditou ...

Agora, fala sério, hein Carlos Gomes? De todos que ali estão, por ser um excelente comunicador, inclusive, da Palavra de Deus, está demonstrando que em casa de ferreiro espeto é de pau ... Se anunciar é bom, denunciar também o é, mas, omitir é demais!!!

Finalmente, para coroar os nove meses de gestação do mandato dos onze, um aumento salarial sem choro, sem briga, sem greve e, portanto, sem reflexão e sem auto-crítica para todos os nobres edis. Pode ser legal, mas é imoral para aqueles que estão prestando um des-serviço à comunidade.  

Enfim, senhores vereadores, o período de gestação do mandato de vocês já está se findando. O povo, ainda, espera que após este parto, não necessite perguntar: Onde estão os outros nove?

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O FURÃO DE FILA



Há muito tempo venho questionando a funcionalidade da separação de filas -  aquela de atendimento especial para idosos, gestantes, crianças ao colo e deficiente físico -  principalmente nas casas lotéricas. 

Hoje, um dia antes de entrar no 5.5  ( veja bem que ainda não são 6.0, portanto, não sou um idoso!) , resolvi bancar o "esperto", mas que a minha cara "queimou", queimou ... Ao chegar numa Casa Lotérica de nossa cidade para pagar um boleto bancário, depois de ver que a fila para os clientes "normais" estava com pelo menos 30 pessoas à minha frente, decidi pegar a fila para "especiais". Afinal de contas havia apenas 6 pessoas naquela fila ... 

Assim, posicionei-me naquela fila e a cada "o próximo!" que eu ouvia, observava que aquela fila andava e a minha, nada ... Aquilo, de certa forma, foi me dando uma gastura ... E assim, o tempo foi passando e, após uns 10 minutos, aquela fila enorme para cinco atendentes, já tinha se dissipado e já havia pelo menos mais uns vinte clientes a serem atendidos. Enquanto isso, a minha fila, composta por duas gestantes; uma senhora idosa; um senhor idoso, que já estava perdendo os últimos fios de cabelo de tanta impaciência e por um outro "rapaz" que, com certeza, era até mais novo  que eu, havia se transformado em 4 à minha frente e mais uns 5 atrás de mim.

Finalmente, fui atendido 20 minutos depois de chegar àquela agência lotérica. E aí fica uma pergunta que não se cala: Para quê esta discriminação se a outra fila "andou" muito mais rápido? Com certeza, se colocassem os outros cinco guichês, também, para o atendimento especial, realmente, estariam facilitando a vida daqueles ditos "atendimento prioritário" ... Por outro lado, será que aquela lei dos quinze minutos é valida somente para agências bancárias?

terça-feira, 3 de setembro de 2013

HISTÓRIA PARA BOI DORMIR (4)


Era uma vez uma cidadela toda cercada pela mata Atlântica, aquela que um tal de Mittal já se adonou de toda ela, também, assim como o chefe do tribunal de contas, Iruam Serrot e a "Mãe Joana". Uma cidadela que já foi administrada três vezes pelo Grande Rei Oib, que já foi desta para a melhor - como dizia um grande escritor monlevadense, que já faz uns tantos anos que mora em Brasileia-se, capital da corruptania hereditária. Eu, como sou um escrivinhador-em-busca-da-perfeição-literária, denominarei esta cidadela, simplesmente, de Reino do Faz-de-conta ... faz-de-conta que tem prefeito, vereadores, justiça, atendimento médico, educação de qualidade, ruas limpas e sem buracos, que não se cria "elefantes brancos", enfim, onde se faz-de-conta que tudo anda às mil maravilhas ...

Bem, mas o caso é que, recentemente, neste Reino, foi empossado um novo rei, filho de Iruam Serrot, o Teófilus Tesoura. É sabido em todo o Reino que Teófilus Tesoura, prometeu que receberia de seu pai, de Anas Dá Azia e Aécio Never as chaves do cofre do tesouro e que, assim, iria RESOLVER todos os problemas daquele Reino. Depois de empossado, o povo descobriu que era tudo mentira. E agora, como ele iria fazer, uma vez que o seu antecessor, Gustavus Prandinet - o inventor da "Tipo Net" com o dinheiro da educação - havia deixado uma dívida enorrrrrrrrrrrrme para ele pagar?

Muito simples. Como já estava próxima  a assinatura de um novo acordo coletivo de trabalho, tratou de engordar a máquina administrativa daquela cidadela, contratando um monte de cabos eleitorais, distribuindo cargos comissionados a rodo, pois, assim, teria mais motivos para não reajustar os salários de seus servos. Além disso, rapou o cofre público e pagou boa parte da dívida pública para mostrar serviço.

Para não negar o nome do chefe do clã dos Serrot, Teófilus Tesoura cortou o projeto "bebendo à bordo", alegando que o "leite" estava caro. Da mesma forma, cortou o transporte dos "filhinhos de papai, sabe-se lá prá que tem que estudar fora". E assim, ele cortou também a "ração" dos alunos, mas não mandou limpar as ruas e nem cortar os matos daquele Reino.

Assim sendo, aquele Reino estava ficando cada dia mais feio. Mais feia, ainda, começou a ficar a situação dos seus servos, uma vez que ele batia o pé e afirmava que não iria dar nenhuma merreca de reajuste salarial. De repente, o presidente do SINTRACONTA,  defensor dos servos fracos e oprimidos, Dom Carlão D'alberto De La Selva, convocou os servos do rei para uma assembleia, onde ficou decidido que haveria uma greve, o que depois se transformou em "Tapeação Tartaruga". Por isso, Teófilus Tesoura, mais uma vez, usa seu instrumento de corte e RESOLVEU cortar o  salário de seus servos, ao que de imediato, justificou através de um decreto real, onde dizia: " Não se preocupem, vassalos! Não me interpretem mal. Vejam isso como um empréstimo compulsório. Dentro em breve, devolverei o dinheiro a vocês com 100% de juros, afinal de contas tenho muitas coisas para RESOLVER."

E assim, no Reino do Faz-de-conta, Helena de Tróia, ministra da educação, passou a comer o pão que o diabo amassou com o rabo, uma vez que os vassalos do rei já haviam mandado o seguinte recado: Se continuarem pedindo o nosso dinheiro emprestado sem o nosso consentimento, não vamos trabalhar, depois, para receber o "empréstimo"... Mas, o tempo passou e os vassalos da educação retornaram ao trabalho, inspirando a secretaria de educação a, até que enfim, entrar "em ação". Só não se sabe se os vassalos da educação, realmente, lerão a "cartilha" daquela administração, já que os mesmos não confiam no grande rei nem  na chefe do tesouro municipal, Arual Ô Velha, aquela que já está procurando "estudar" por onde sairá na próxima Audiência Pública de prestação de contas ...
  
Quando pensava em terminar esta história, veio-me, novamente à lembrança, aqueles que se dizem legisladores, liderados por Guilhotino O'Nasser, presidente da Câmara de Fogo, para não dizer "inferninho". Neste maravilhoso Reino do Faz-de Conta, eles também fazem de conta que representam o povo e só não fazem de conta, que recebem um polpudo salário para nada fazerem, além de atuar como "vaquinhas de presépio" do rei Teófilus Tesoura.

Pois é ... É sabido que  Serrot, Tesoura e Guilhotino fizeram um pacto para eleger outro membro do clã dos Serrot, o Otit Serrot, que antes mesmo de se candidatar, já está em missão nos reinos vizinhos, preparando o curral eleitoral ... Êpa! Eu disse Curral? É lá que o boi dorme ... se ele acordar ...