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terça-feira, 4 de junho de 2013



PACTO DE IMPROBIDADE


Desde o dia daquela Audiência Pública na câmara municipal para "PRESTAÇÃO DE CONTAS" fiquei bastante apreensivo e reflexivo ... De vez em quando vem-me à lembrança flashes daquela fatídica audiência (?) ... Nem sei se se pode chamar aquilo de audiência pública, uma vez que,  " Uma audiência pública é uma reunião pública informal. Todos na comunidade são convidados a comparecer, dar suas opiniões, e ouvir as respostas de pessoas públicas. Nas comunidades heterogêneas de hoje, com grandes populações, geralmente, as audiências públicas são conduzidas por pessoas que podem influenciar os oficialmente eleitos em sua tomada de decisão ou dar a chance de sentir que suas vozes estão sendo ouvidas." (Wikipédia)

Se a Wikipédia está certa, tudo aquilo que eu vi naquela tarde estava errado. Não tinha como acompanhar a explicação do auditor, porque não havia cópias para todos, porque ele não podia detalhar, porque ninguém conseguia enxergar o que estava sendo projetado, porque ninguém podia perguntar nada, porque ninguém queria responder nada ... enfim, não dava para entender nada; até mesmo porque faltou-me conhecimentos técnicos para entender o que o Consultor - que para mim não é lá uma pessoa pública - informava. O mais triste ainda foi constatar que também nenhum daqueles vereadores presentes, entendiam patavina nenhuma. Quando o consultor encontrou alguém na platéia que entendia do "bordado" - Luis Cláudio Oliveira - o consultor Assis foi se sentindo acuado, desvendando ainda mais para aquele público que lá estava, ( muito mais interessado em saber o porquê da afirmação de um reajuste de Zero% em seus salários, que ter uma aula de direito financeiro! ) a falta de vontade política da atual administração pública. E, como se não bastasse, enfim, uma das "sete mulheres daquela casa" afirma não estar preparada, que ali não era uma negociação salarial, para no final daquilo que não houve término, sair, juntamente com a sua comitiva pelas portas do fundo da câmara...

Para completar a molecagem da administração que, depois de adiar encontros com o SINTRAMON, propostos pela mesma, para justificar o reajuste de zero%, ontem, em vez de mandar a comissão de negociação para a reunião, manda um contador da prefeitura, treinado para apresentar uma planilha falsa, a pedido da secretária Laura Carneiro, a grande chefe daquela "casa".

Hoje, pela manhã, tão logo descobri que a prefeitura, realmente, de forma mais irresponsável ainda, havia cortado os meus dias parados, acrescidos de mais 50%, fui à secretaria municipal de educação averiguar, uma vez que a cópia do mapa de faltas, que havia saído da escola não batia com o que realmente perdi. A responsável pela administração  da folha de pagamento disse-me que, conforme orientação do Jurídico da prefeitura, eles deveriam cortar o repouso remunerado também. Ela me "ensinou" uma conta louca que não me convenceu. A partir daí, resolvi ir ao Jurídico. Lá me informaram que tais informações e cálculos não procediam, colocando-se à disposição de consertar aquele "erro". 

À primeira vista, aquele assessor jurídico, funcionário de carreira, conseguiu me convencer de que estaria do nosso lado, dizendo-me, inclusive, que gostaria de estar junto de nós, por julgar a nossa causa justa e por acreditar que a prefeitura está errada em alguns pontos, mas ... (?) Da mesma forma, honesta, alegou ter conhecimento da "maquiação" daquela planilha, mas ... (?) E agora, começo a sentir que há muitos funcionários de carreira nesta prefeitura que, estão nas mãos do prefeito e da prefeita (?). Eu não consigo entender como tanta gente consegue "se vender", compactuar com tanta improbidade, molecagem, covardia, e etc.

Uma coisa é certa: a primeira mulher daquela casa desabou, definitivamente, para mim. A partir de agora, voltaremos nossa atenção para outra mulher que, até o momento, esta representada para 99% da classe do magistério público municipal numa rubrica. Também é funcionária de carreira. Encontrou uma secretaria com 99% de funcionários, também, efetivos e boa parte deles escolhidos "a dedos". Dentro em breve, saberemos até onde e como se dá, efetivamente, este pacto; até mesmo porque boa parte deles retornam em breve para as suas funções de origem  e aí ... que o digam aqueles que já retornaram do último mandato.

Um comentário:

  1. Comparei o contra-cheque do mês de abril com o do mês de maio. E os valores de todas as vantagens são iguais. Simplesmente aumentaram o número de aulas cortadas e vem com esse papo de jurídico e repouso remunerado. Mais uma mentira pra conta deles.

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