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quinta-feira, 18 de abril de 2013

CHOQUE DE GESTÃO


Desde que o prefeito Teófilo Torres assumiu a prefeitura de Monlevade, a palavra de ordem foi "Choque de Gestão". À primeira vista, todo o mundo bateu palmas para ele. Afinal de contas, o que mais se comentava desde meados do ano passado, era que o futuro prefeito, diante de tanta dívida que encontraria, não poderia fazer nada durante o seu primeiro ano de governo: só pagaria as dívidas. 

E não é que o "SUPERTÉO" resolveu levar isso a sério? Começou o ano procurando pagar os salários atrasados dos servidores. Claro que ele não estaria fazendo mais do que sua obrigação. Afinal de contas quem trabalhou tem que receber. E como foi difícil! Não foi? Que nada ... foram se passando um mês, dois meses, três meses e ele foi fazendo a caixinha. Enquanto isso, os estudantes universitários ficavam sem transporte, os bebês a ver navios, o povo ficava sem água, o mato crescia, os buracos nas ruas aumentavam, a dengue proliferava, nada funcionava bem, dando-se a impressão de que o prefeito ainda não havia assumido ... mas os contratos de comissionados também cresciam... 

De repente, veio o período das negociações salariais, ao que o mesmo deixou bem claro que não tinha condições de reajustar os salários por causa da situação financeira da prefeitura e da Lei de Responsabilidade Fiscal. E mais que de repente, a caixinha encheu e o pagamento de uma dívida vazou: 11 milhões caíram nas mãos dele, como se tivessem saído do nada. Mais palmas para ele! Que prefeito competente! Ele fez algumas "economias" e pagou sei lá quantos por cento da dívida ( Se nem ele e nem a sua assessoria sabem até hoje quanto devem, por que eu deveria saber?).

O mais interessante é que até agora, o prefeito não informou como conseguiu pagar tal dívida. Acredito que se passarem um pente fino no FUNDEB, pode se chegar a uma parte do veio de ouro da dívida, uma vez que é bastante comum o desvio de verbas entre secretarias, em algumas administrações públicas. 

Só sei que há uma dívida que ainda não foi paga: o reajuste salarial dos servidores públicos municipais. E como salário não é dívida, é obrigação, será difícil saber como o prefeito vai "resolver" esta situação. Há quem diga até que ele está pensando em fazer "outro empréstimo" aos servidores públicos: o seu anuênio. Pelo visto, os servidores deverão até ajudar neste famigerado choque de gestão: Fazendo Greve. Já pensaram o quanto de água, energia elétrica, merenda escolar, materiais de consumo em geral, dentre outros, não seriam economizados?




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