Mais uma vez o prefeito tenta engrupir os professores com mais uma proposta vexamosa de achatamento salarial. É simplesmente ridícula e moleque a maneira como a administração está nos tratando. Como o Prefeito acha que conseguiu baixar a diferença entre os níveis de 20% para 12%, através do aditivo ao acordo salarial, em dezembro, agora ele faz uma proposta baixando para 8%, a saber: (P1) R$ 5,66 para R$6,92 = 22%, (P2) R$6,34 para R$7,47= 17,8%, (P3) R%7,10 para R$ R$ 8,07= 13,6%, (P4) R$ 7,95 para R$8,71= 9,5%, (P5) R$ 8,91 para R$ 9,41 = 5,6% e (P6) R% 10,00 para 10,16= 1,6%. É preciso lembrar que os professores (P6) representam aproximadamente 90% do professorado.
Com certeza, ele vai à mídia divulgar que está pagando o piso, esquecendo-se de dizer que o seu objetivo é acabar com a lei 920/89.
Para complicar ainda mais, desrespeita o princípio da isonomia salarial, oferecendo um reajuste de 5,47% para o restante dos servidores. É claro que pode haver uma tentativa explícita de nos fazer aceitar o mesmo que está sendo oferecido aos demais servidores, evitando-se mais desgastes políticos. Aliás, desta administração tudo se pode esperar ...
Hoje, em assembléia geral, os servidores deram a sua resposta ao prefeito, reprovando a proposta da prefeitura. A assembleia decidiu enviar uma contra proposta de 10% para todos os servidores, incluindo os do magistério municipal. A questão do piso salarial nacional do magistério já está sob o encargo da Justiça Trabalhista.
O mais deprimente de tudo é ver os comissionados-comequietos-pausmandado da administração fazerem-se presentes na assembléia, com o objetivo de tumultuar a assembléia e desestabilizar os servidores.
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