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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SOCIALISMO OU ASSISTENCIALISMO?




A política paternalista do governo, representada pelas chamadas BOLSAS é algo bastante polêmica e cabe aqui uma pequena reflexão.

Tudo bem que a necessidade de socializar os bens é até uma característica do cristianismo, mas por outro lado, nos é ensinado que se dermos um peixe ao homem ele comerá por hoje, mas se o ensinarmos a pescar, terá o seu sustento por toda a vida...

Entremeio às teorias socialistas há uma história bastante interessante para ilustrar:

“Um professor de economia de uma  universidade do Texas(EUA), há mais ou menos 7 décadas atrás, disse que  nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.

O professor então propôs um experimento socialista naquela classe. Ao invés de dinheiro, usaria as notas deles nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam “justas”. Isso quer dizer que todos receberiam as
mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quer dizer, claro, que ninguém receberia um “10”…

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam “8”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas.

Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média das provas foi “6”. Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi  “5”.As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.

A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano… Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação, a partir da qual o experimento tinha começado.”

Então, quando observamos o excesso de políticas assistencialista do governo, conclui-se que quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar a riqueza dividindo-a.

Claro que há pessoas que necessitam ser assistidas pelo governo e isso é inegável, mas deveria haver um critério e um controle muito bem definido para que as pessoas pudessem ser beneficiadas. Com certeza essa parte da população não seria tão grande como é hoje.
 O que nos preocupa é que o objetivo das ações e políticas assistencialistas do governo,é compensar sua limitada competência para resolver ou administrar as complexas questões econômicas e sociais ou por simples má fé na gestão pública; em ambos os casos, objetiva tirar proveito político pela coobrigação teórica dos beneficiados de “retribuírem” eleitoralmente as dádivas recebidas do “bom samaritano”, passando a agir de forma submissa e dependente, o que caracteriza uma prática odiosa de dominação da sociedade civil, que se dispersa não mais se organizando de forma autônoma, e deixa de fazer as demandas políticas necessárias ao pleno exercício de sua cidadania, transformando-se em objetos dóceis e manipuláveis. É muito mais cômodo, não é?





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