PROCURA-SE UM GESTOR
Ultimamente, tenho me reportado
aos diversos conceitos e observações sobre a administração pública, para tentar
entender o que pode passar pela cabeça de um sujeito que, da noite para o dia,
sem nunca ter administrado nada e, principalmente, pensar que conhece a “coisa
pública” e que, pelos braços de um povo desiludido com outro administrador, é
levado ao cargo majoritário de um município.
Este cargo de liderança tem
se tornado uma bomba prestes a explodir a qualquer momento, uma vez que a verdadeira forma de se tornar um bom líder, é fazer uma
administração voltada para o bem coletivo, o que não temos visto até agora, uma
vez que vários pactos umbilicais têm sido celebrados, onde as prioridades e os
mais necessitados são excluídos.
Assim
sendo, vai se vendo uma cidade totalmente desfigurada pela intransigência e
incompetência de um administrador público que, aos poucos vai se rodeando de
assessores e comissionados, premiando-os pelo apoio recebido durante o período
de campanha, confirmando mais uma vez aquele conceito de que cargo de livre
nomeação é uma forma que inventaram de impor à Administração Pública a presença
de pessoas que não tiveram capacidade para passar em concurso público, nem a
competência para ganhar uma eleição.
Desta forma, incha-se a máquina administrativa
por causa dos apadrinhamentos políticos, na esperança de poder continuar
fazendo besteiras com o aval dos protegidos, às custas de 0% de reajuste
salarial.
Decididamente, a nossa
cidade não poderia passar por mais esta ... o povo de Monlevade não merece
passar por esta situação, embora ouçamos da boca de muitos a fatídica máxima de
que “o povo tem o governo que merece”.
Se
ser competente é acertar um alvo que ninguém acertou e ser administrador é acertar
um alvo que ninguém viu, ficaremos a ver navios por muito tempo, aguardando o
advento de um verdadeiro gestor, um verdadeiro líder que consiga colocar a
nossa cidade nos trilhos ...
Atualmente, a minha frustração maior é
a de ter acreditado que não haveria um sucessor pior que o antecessor. Ledo engano.
E para minimizar esta dor, vou jogando pedras na esperança de que alguém as recolha
e construa algo, que venha, de fato, atender aos anseios do povo, na tentativa
de me redimir ... mas, como está difícil!
Finalmente, devo dizer que quem sabe
faz a hora ... Vamos esperar acontecer o pior?
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