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segunda-feira, 17 de junho de 2013

O PREÇO DA INTRANSIGÊNCIA

A cada dia que se passa  aumenta a minha decepção com o (des) governo municipal que se instalou em João Monlevade. Pensei que ao término da administração do Prandini não veria outra igual ou pior e que já tinha visto tudo o que poder-se-ia ver aqui ... ledo engano. A falta de diálogo, de transparência e o excesso de intransigência fizeram morada definitivamente na administração de nossa cidade, mudando apenas o seu mandatário.

Desde o dia 13 de Maio, nós, servidores do magistério, estamos em "Operação Tartaruga" e a administração municipal, mesmo depois de ter sido desmascarada em plena Audiência Pública de Prestação de Contas, no que se refere à chamada LRF ( Lei de Responsabilidade Fiscal) e na maquiação de planilhas, faz-de-conta que nada aconteceu, permanecendo fechada à negociação. Para nos contrariar, faz com que o mês de maio tenha 42 dias, cortando o nosso ponto de forma irresponsável, indo contra a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e atropelando todos os direitos do trabalhador e, de forma criminosa, assedia professores contratados a voltarem ao trabalho, premiando-lhes com o pagamento integral de suas horas/aulas não trabalhadas, na esperança de poder contar com os mesmos para a substituição dos efetivos na hora da reposição da carga horária.

Outra retaliação aos professores, por causa do movimento grevista, operada pela equipe econômica é o indeferimento do pedido de  pagamento do adiantamento da metade do 13º salário; o que  deveria ter sido feito, segundo a CLT, no pagamento das férias em janeiro. Se não for retaliação, tal atitude vem demonstrar que a administração municipal, na pessoa de Laura Carneiro, mentiu durante a Audiência Pública, quando teria afirmado haver uma reserva de 2,6 milhões para tal pagamento.

Desta forma, a prefeitura mente quando alega falta de recursos para o reajuste salarial, enquanto agindo fora-da-lei, vai acumulando vários processos trabalhistas, onerando ainda mais os cofres públicos. Assim sendo, quem pagará caro pela intransigência e incompetência do prefeito é o contribuinte que, em troca de impostos, receberá serviços públicos sucateados, sob a justificativa real de falta de recursos financeiros. 


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