SEMANA DE VIDA
A História da Salvação registra
os muitos momentos de Deus na história da humanidade, agindo sempre com
fidelidade. Provocando os homens a entrarem em sua lógica de amor. O ápice
desta “aventura” divina se dá em Jesus Cristo : encarnado, morto e ressuscitado
para nossa salvação.
Definitivamente, Deus entra em
nossa história e confirma a parceria já estabelecida no Antigo Testamento:
“Eu sou o seu Deus e vocês são o meu povo.” (Ex 6,7)
Ao findar a quaresma, na Semana
Santa, relembramos os sofrimentos de Jesus e sua morte na cruz. A tradição
popular dá sempre muito destaque a esse sofrimento e à morte, através de
procissões e cerimônias dramáticas, com cores carregadas, luzes mortiças, som
das matracas e cânticos fúnebres. Não seria bom deixar que esses aspectos
predominassem em nossa Semana Santa.
O destaque
tem de ser dado à VIDA, à RESSURREIÇÃO de Jesus, à sua VITÓRIA sobre a morte. Ele não é um
pobre coitado derrotado. É o Filho de
Deus que enfrenta corajosamente as circunstâncias adversas criadas pelo
ódio daqueles que não quiseram entender a sua mensagem de amor e vida. É aquele
que não recua, não se rende, mantém coerência e fidelidade até o fim. Vive
integralmente uma vida humana e, por seu poder divino, ensina-nos que é possível
viver como Ele a viveu: na fidelidade,
no amor e na obediência ao Pai. A Semana Santa mais do que semana de morte
tem de ser semana de vida.
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