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sábado, 3 de setembro de 2011


O GRITO DOS EXCLUÍDOS



O desfile de 7 de setembro, tradição revivida em nossa cidade no governo de Dr. Laércio, creio eu, não será organizada pela Secretaria Municipal de Educação este ano. Segundo a Secretaria de Educação, a greve dos professores foi impedimento para tal, uma vez que teria menos de um mês para organizá-lo.

É sabido que, muitas entidades e clubes de serviço estão chateados com tal notícia. E com razão! O objetivo destas entidades, quando vão para a avenida, é o de mostrar a sua importância para a comunidade monlevadense - objetivo semelhante ao das escolas, acrescido de certa manifestação crítica e pedagógica a partir de uma temática sugerida pela SME.

Com certeza, a ausência de nossos alunos e demais entidades perde, e bastante, o brilho desta grande festa da independência. Mesmo assim, nós, professores da rede municipal, faremos a nossa Parada da Independência. Portanto, estamos aguardando sugestões, a custo zero, para que possamos lotar a avenida Getúlio Vargas este ano.  

De repente, vai aí uma sugestão de tema para a Parada da Independência: “O CIRCO”.
Poderíamos nos organizar da seguinte forma:

O Pelotão dos palhaços: Um grupo de professores vestidos de palhaço. Poderíamos colocar todos, mas como precisamos de mais protagonistas, os 100 primeiros que se inscreverem comporão o primeiro pelotão. Estes representarão a classe política. Basta subir no picadeiro para mostrar a que ele veio...

O Pelotão dos Trapezistas: Comporão este pelotão os mais críticos; os blogueiros, facebuqueiros e principalmente os “metidos” a sindicalistas: Vivem andando na “Corda Bamba”. Se saírem um pouquinho da “linha”, o patrão “pega pesado” com eles.

O Pelotão dos Engolidores de Fogo: Na realidade este grupo não conseguiu “engolir” até agora o processo de negociação salarial  sem diálogo. Sendo assim, este pelotão fará um percurso diferente, dirigindo-se para o Paço Municipal e Secretarias de Governo para cuspir fogo na cara daqueles assessores que “a cara não queima fácil”...

O Pelotão dos contorcionistas: Cada um deverá desfilar dentro de uma urna eletrônica, representando a política de apadrinhamento, nas gratificações dos cargos comissionados, o que tem provocado inchaço na máquina administrativa de nossa prefeitura.

O Pelotão dos malabaristas ou equilibristas: Este pelotão poderá ser representado pelos nossos professores de matemática, mostrando que é impossível equilibrar a receita com as despesas da prefeitura, quando se desperdiça dinheiro público com obras eleitoreiras. Poderá ser usado, também, um pouco da poesia de Brahma Kumaris: Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância.

O Pelotão dos mágicos: Este grupo terá uma missão muito difícil. Tirar coelho da cartola é muito mais fácil... Quero ver mesmo, num passe de mágica, é fazer  a Prandinet funcionar e conseguir convencer a todos nós que o processo de instalação da mesma foi transparente, cristalino...

O Pelotão do Globo da Morte: Ninguém poderá representá-lo de motocicleta. Deverão usar um velocípede, patinete ou no máximo uma bicicleta, pois ainda são menores: É a “meninada” andando em círculo, sem saber onde começou e sem saber aonde chegar. 

Desculpem-me! Mas estou achando melhor irmos para a avenida sem máscaras, sem fantasias ... Vamos de “Nós Mesmos”, com a nossa dignidade, bradarmos, de luto, pela nossa valorização e demonstrar a nossa insatisfação com os fora-da-lei.

E o Circo? Os artistas circenses são trabalhadores tão dignos como nós. Não se pode difamar esta classe tão maravilhosa e que tanto traz alegria às crianças e adultos deste nosso país varonil. A “palhaçada” fica por conta do nosso patrão. Isto ele já o faz muito bem!
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