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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

GREVE POLÍTICA?



Muitas pessoas tem questionado o porquê da duração tão longa de uma greve, como esta que estamos vivendo atualmente no magistério público municipal. Muitas dessas pessoas também tem afirmado ser esta uma GREVE POLÍTICA.

Em primeiro lugar, não se pode confundir greve com ideologias partidárias, se é que ainda existe isso, uma vez que todos os partidos políticos, para mim, já perderam a sua identidade há muito tempo. Por outro lado, da mesma forma que o ato de se mobilizar em defesa de nossos direitos é essencialmente um ato político, o fato de o empregador "lutar" contra este nosso ato não deixa também de ser um ato político.

Por acaso, este nosso empregador, pertence a uma determinada agremiação política e, em nome de uma falsa ideologia se codinominava, antes de ser eleito, o defensor das leis trabalhistas e dos trabalhadores. Sendo assim, cada um usa as armas que tem nesta queda de braço: De um lado o trabalhador que quer ser valorizado e não quer ser feito de bobo. Do outro, um prefeito-advogado, que não consegue executar uma lei.

Nesta corda bamba, aparecem os pais que defendem a nossa luta e os pais que já estão de saco cheio de ver os filhos ociosos em casa, dando "trabalho" para eles; como também aparecem os pais preocupados com a aprendizagem de seus filhos e os pais que acham que a nossa greve é um ato irresponsável. Poderíamos dizer que os pais tem o direito de pensar assim, e isso também não deixa de ser um ato político.

Na realidade, hoje estamos vivendo esse tremendo impasse, por que estamos cansados de ser passados para trás e, diante de uma lei que é federal, a nossa segurança é bem maior. Agora, já passou da hora de o prefeito parar de mandar recado para todos nós e como disse o comunicador José Geraldo, hoje, pela manhã, em seu programa na Comunicativa: Convoque todos os pais, professores, alunos, vereadores e imprensa para uma audiência pública na praça do povo e explique todos os porquês do não pagamento do piso, mas resolva esta questão o mais rápido possível,  com soluções concretas. 

Conclusão: Quando os nossos atos políticos visam o bem comum, a legalidade moral; não há como contestar os atos políticos dos outros. 

Um comentário:

  1. ADOREI AFONSO!

    COM CERTEZA AGREVE JÁ DEU O QUE TINHA QUE TER DADO.A ÚNICA CERTEZA QUE NÓS EDUCADORES PODEMOS TER´, É QUE A EDUCAÇÃO SÓ É IMPORTANTE NA HORA DE PEDIR VOTOS(NOS PALANQUES DOS POLITIQUEIROS DE NOSSA CIDADE, ESTADO E PAÍS).
    NA HORA DAS URNAS SABEREMOS RESPONDER À ALTURA, NÃO ACHA?...OU ÀS VEZES NÃO, NÉ, POIS OS INTERESSES PARTICULARES SEMPRE PREVALECEM.
    FICA O NOSSA TRISTEZA EM RELAÇÃO À VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO(ENSINO BÁSICO).
    A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE ESTÁ DIFÍCIL DE ALCANÇAR COM PROFESSORES TRABALHANDO 3 HORÁRIOS PARA SE MANTEREM.

    VALEU AMIGO!

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